EFEITOS DO ESTRESSE SALINO NA GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE MILHO

O estresse salino ocasionado pelo alto teor de sais nos solos, é um fator limitante para o cultivo de diversas culturas, devido a diminuição do potencial osmótico, sendo desta forma responsável em dificultar a absorção de água pelas raízes das plantas. Neste sentido, objetivou-se avaliar o efeito do estresse salino na germinação e vigor de sementes de milho com o uso de diferentes sais e potenciais osmóticos. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualisado em arranjo fatorial 2 x 5 (agentes osmóticos x potenciais osmóticos) e quatro repetições. As sementes utilizadas foram de híbrido de milho Impacto Vip3, tratadas com Cruiser® 350FS, colocadas para germinar em papel germitest umedecido com soluções cloreto de sódio (NaCl) e cloreto de potássio (KCl) nos potenciais osmóticos de 0,0, -0,2, -0,4, -0,8, e -1,2 Mpa. O desempenho das sementes e plântulas foi avaliado por meio das variáveis: primeira contagem, porcentagem de germinação, contagem de plântulas normais, índice de velocidade de germinação, comprimento de raiz e da parte aérea, relação parte aérea e raiz e matéria fresca e seca das plântulas. As sementes e plântulas de milho apresentaram maior sensibilidade ao estresse salino afetando a germinação, principalmente a partir do potencial -0,8 Mpa com o uso dos sais KCl e NaCl. O potencial osmótico de -1,2 Mpa ocasiona diminuição dos valores em todas as variáveis avaliadas, exceto em IVG.