INFLUÊNCIA DA HIDROTERAPIA NO TRATAMENTO DO ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
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Resumo
O acidente vascular encefálico (AVE) é uma patologia que causa diminuição da função neurológica de forma repentina, através da obstrução (isquêmico) ou rompimento (hemorrágico) de um vaso sanguíneo no cérebro. A incidência dessa doença aumenta com o avanço de idade, associada aos fatores de risco, porém tem afetado adultos jovens em todo o mundo. Os indivíduos acometidos apresentam limitações pontuais, como perda ou déficit de mobilidade e força muscular, com a possibilidade de evolução para quadro de espasticidade. Como forma de tratamento conservador, a hidroterapia destaca-se nos casos de patologias neurológicas, aplicada aos princípios físicos da hidrodinâmica, com as técnicas de Hidrocinesioterapia, Bad Ragaz, Halliwick, Watsu e Ai Chi, além da hidrostática e termodinâmica, proporcionando melhora física e emocional. Essa problemática ilustra o seguinte questionamento: Como reduzir a espasticidade pós-AVE com a Hidroterapia? O objetivo geral deste estudo é realizar uma revisão bibliográfica sobre os benefícios da hidroterapia nos indivíduos com sequelas de AVE. Este artigo trata se de uma revisão bibliográfica, descritiva, qualitativa, realizada a partir de pesquisas em bases de dados (Scielo, Pubmed, Lilacs, Pedro, BMJ, Cochrane e Google Acadêmico), mediante um levantamento bibliográfico entre o período de fevereiro e setembro de 2019. Desta forma, é possível concluir que a hidroterapia é um tratamento eficaz nos casos de AVE, na qual a espasticidade se faz presente, pois a água aquecida reduz o quadro álgico, permitindo que a terapia ocorra de forma agradável e eficiente, com participação ativa do indivíduo, melhorando a confiança e promovendo o sucesso do tratamento.