INTERVENÇÃO DA FISIOTERAPIA NO RECÉM-NASCIDO COM TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA
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Resumo
A taquipneia transitória do recém-nascido é um distúrbio respiratório caracterizado por taquipneia que acontece logo após o nascimento, sendo a reabsorção tardia do fluido pulmonar fetal o mecanismo subjacente para ocorrer esse desenvolvimento. As principais manifestações clínicas são gemidos expiratórios, batimento de asas nasais e retrações intercostais. O objetivo deste estudo é demonstrar a importância da atuação do fisioterapeuta frente ao tratamento de RN’s acometidos por essa afecção, destacando quais as técnicas que mais são empregadas. Para isso foi realizado um levantamento em artigos publicados nos últimos dez anos, em manuais do Ministério da Saúde e em bases de dados como SciELO, LILACS, Google Acadêmico, repositório da CAPES, PEDro e PubMed, entre janeiro e setembro de 2019, através de descritores em saúde (DeCS) na língua portuguesa e seus correlatos na língua inglesa. O fisioterapeuta torna-se bastante importante nesse contexto, sendo o principal membro da equipe na monitorização e instalação da ventilação invasiva e não invasiva e no controle do seu desmame, proporcionando os mesmos benefícios da fisioterapia respiratória. Também é responsável por prevenir disfunções cinético funcionais, melhorando as trocas gasosas, aumentando a expansibilidade toracopulmonar, ventilação, complacência, volumes e capacidades pulmonares, diminuir o trabalho respiratório, auxiliar na remoção de secreções brônquicas, reverter atelectasias e fortalecer a musculatura respiratória. Conclui-se que técnicas respiratórias como o RTA, uso da CPAP nasal e ventilação mecânica se destacam como as formas mais eficientes no combate dessa afecção, evidenciando cada vez mais o papel da fisioterapia como forma positiva e não farmacológica no tratamento dessa síndrome.