INTERVENÇÃO FISIOTERAPEUTICA NO BEBÊ COM SEQUELAS DE ICTERÍCIA NEONATAL: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A icterícia neonatal é a pigmentação amarelada que aparece na pele do recém nascido após o nascimento, devido à concentração de bilirrubina no sangue do bebê, apresentando pouca força muscular, dificuldade em amamentar se e convulsões. A Icterícia fisiológica pode permanecer no recém nascido em média de uma semana, passando disso ela passa a ser patológica, podendo causar diversas complicações como: paralisia cerebral atetóide, neuropatia auditiva, displasia dentária, e ocasionalmente, deficiência mental ou levar a óbito. A encefalopatia bilirrubina pode ser amenizada, desde que tenha um tratamento precoce. O objetivo dessa pesquisa foi de verificar a intervenção fisioterapêutica no bebê com seqüelas de icterícia neonatal. A Fisioterapia pode atuar com o objetivo de amenizar as sequelas ou tentar diminuí-las através do uso de técnicas e métodos, prevenindo encurtamentos, contraturas, deformidades, normalizando os tônus, adquirindo fortalecimento muscular. Foi realizada uma revisão da literatura, onde foram coletados os resultados dos principais estudos contidos no portal de periódicos Lilacs, Bireme, PubMed, Scielo e Google Acadêmico a fim de pesquisar artigos na língua portuguesa e inglesa disponíveis, no período entre 2008 e 2019, nos meses de fevereiro a outubro de 2019. Foram verificados 50 estudos, sendo selecionados 26 artigos. São apresentados estudos que completam a caracterização da doença, do tratamento e da importância do tratamento fisioterapêutico na evolução das sequelas apresentadas, a fim de estimular e manter o desenvolvimento motor e sensorial do RN, amenizando as sequelas neurológicas causada pela icterícia patológica. Conclui-se que os métodos são de grande importância nas sequelas neurológicas, pois tem a função de melhorar e aperfeiçoar os movimentos, e cumprir com seus princípios, proporcionando a capacidade funcional e melhorando qualidade de vida.