ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES COM SEQUELAS DE MENINGITE: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A meningite consiste em um processo inflamatório das meninges, que são membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Esta pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus, parasitas e fungos, ou também por processos não infecciosos. Trata-se de uma grave infecção em razão do seu risco potencial de complicações em longo prazo da doença e pela sua gravidade. A fisioterapia na meningite é importante para ajudar a minimizar as alterações globais, sendo: complicações do sistema respiratório, no sistema motor, e até mesmo para minimizar sequelas em conseqüência da própria doença, ajudando o indivíduo a uma melhora da sua qualidade de vida, da sua função e ajuda também na auto-estima, através de reabilitação em diferentes áreas. O objetivo do estudo foi de discorrer sobre a atuação fisioterapêutica nos pacientes com sequelas de meningite. Foi realizada uma revisão da literatura, onde foram coletados os resultados dos principais estudos contidos no portal de periódicos da CAPES, na Scielo e no LILACS. São apresentados estudos que completam a caracterização da doença, do tratamento medicamentoso e da importância do tratamento fisioterapêutico na evolução das sequelas apresentadas. Por intermédio do levantamento bibliográfico, pode-se afirmar que há evidências suficientes na literatura que possibilitem indicar a suma importância da atuação do fisioterapeuta na promoção da qualidade de vida do paciente em tratamento de sequelas decorrentes da meningite.